Eu era um adolescente sem nenhum talento para o futebol e infelizmente meus professores não souberam como me incluir nas aulas, então eu ficava só observando sem entender o porquê eu estava ali naquele momento. Era horrível frequentar a aula de educação física, meus professores jogavam a bola dividiam os meninos das meninas, e por fim ficavam observando como se realmente tivessem fazendo algo. A educação física entrou em minha vida após minha saída do colégio, quando eu passei a caminhar e correr para controlar minha pressão que era muito alta, por conta de um problema grave de saúde que tive na fase adulta. Foi através do meu problema de saúde que vejo hoje o potencial que a educação física pode desenvolver não somente em escolas, academias, clubes, mas principalmente na área da saúde que é onde eu almejo estar futuramente.
Voltando à discussão em sala de aula, minha professora abriu os olhos de nós alunos para que essas situações como as que eu vivenciei não se perpetuem, o educador físico do âmbito escolar tem como dever ensinar, explicar, compreender, incluir, atualizar, adaptar exercícios, renovar, incentivar e utilizar o esporte e o jogo de maneira competitiva e cooperativa dentre outras possibilidades, para que a aula tenha uma finalidade e que essa finalidade fique presente na vida deste aluno, entendendo assim que não há limites para a educação física.
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